16 maio, 2009

Capítulo 1

Abro os olhos e vejo uma imensidão branca, logo olho ao lado e avisto uma mistura de cadeiras, mesas, livros e eletrônicos; minha visão ofusca e os pensamentos cruzam-se. Sinto a textura da pele, meu peito sobe e desce e o ar circula, eu vivo.

Limpo a vista, já consigo enxergar. O mal contato no cerébro passou... Abro uma gaveta, que cueca usar? Azul, vermelha, branca? Pouco importa, a primeira que vier. Me acomodo ao vaso, como um ritual diário, esse é o lugar de meditação dos ocidentais e não há local melhor mesmo. Uma mescla de sentimentos: paciência, esforço, dor e alívio. Ali repenso toda a vida, os porques e não chego a uma conclusão, quem sabe um dia.

Ativei a cachoeira artificial. A água desce o corpo continuamente e seguidamente vem à mente uma sensação tranquilizante. É nessa hora que as preocupações passam e as reflexões desaparecem, ...